quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Matéria do Jornal Diário do Nordeste fala da participação do Castelo Branco no ENEM


Estudantes se preparam na reta final

Enquanto escolas públicas da Capital e do Interior realizam aulas e ações de lazer, alunos admitem preocupaçõesAlunos do 3º ano do ensino médio e cursinhos de todo o Brasil estão na reta final de preparação com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece no próximo fim de semana, nos dias 26 e 27. Na tentativa de conter a ansiedade dos estudantes e deixá-los mais confiantes sobre o desempenho, colégios públicos e particulares da Capital aproveitam os últimos dias antes da prova para oferecer atividades que unem aprendizado e descontração.

As provas do Exame nacional do Ensino Médio (Enem) irão acontecer, em todo o Brasil, no próximo fim de semana, sábado e domingo FOTO: JL ROSA
No Colégio Farias Brito, sede Central, os alunos não escondem a tensão, a qual aumenta à medida que o teste se aproxima. Para a estudante Ana Paula Mesquita, 36, a pressão é grande, pois esta é a sétima vez que presta o exame. Já formada em Fisioterapia, a aluna resolveu realizar o sonho antigo de ser médica e, para isso, o regime de estudos é pesado. "Passo o dia inteiro no colégio, fazendo questões, participando do laboratório de redação. Como ficamos muito centrados no estudo, é importante ter uma válvula de escape", diz.

Com mais intensidade no segundo semestre letivo, a escola aposta em atividades de ensino e, ao mesmo tempo, lazer. No dia anterior à primeira prova, marcada para o próximo sábado (26), também acontecerá um aulão preparatório, que deve contar com a presença de quase 3 mil alunos.

"Nessa última semana, percebemos que os alunos ficam um pouco nervosos, então realizamos essas atividades de descontração e passamos nas salas para tranquilizar, dizer que eles estão preparados e que é só fazer a prova", afirma Tadeu Castelo Branco, coordenador pedagógico das turmas de 3º ano da instituição.

Tranquilidade

Nas escolas públicas, os esforços de professores para preparar os alunos têm sido intensivo ao longo de todo o ano e fica ainda mais concentrado na reta final. Desde o início do período letivo, o Colégio Estadual Presidente Humberto Castelo Branco realiza aulões semanais temáticos, abordando assuntos das Ciências Humanas, Exatas e outras áreas. Os alunos passaram, ainda, por três simulados por meio dos quais puderam testar o domínio do conteúdo.

Nos dias que antecedem o exame, a escola promoverá palestras com dicas de redação e uma aula de véspera em grupo, na qual haverá atividades de relaxamento com massagens e ginástica laboral.

De acordo com a coordenadora e professora de História da instituição, Patrícia Veras, o trabalho do corpo docente e alunos gerou bons resultados. "Tivemos surpresas maravilhosas. Estudantes conseguiram tirar notas 920, 960 na redação. Isso serve para acalmar o coração deles", avalia.


Segundo ela, agora é o momento de diminuir o ritmo e apenas consolidar todo o conhecimento adquirido. "Não adianta querer absorver mais conteúdo que o aprendido durante o ano. É preciso ter tranquilidade", ressalta Patrícia.

Problemas
Além da ansiedade normal em relação ao conteúdo do exame, muitos alunos temem novos vazamentos de questões, equívocos na correção de redações, e outros problemas como os registrados no histórico da avaliação. Já neste ano, milhares de alunos em todo o País chegaram a passar por um contratempo ao conferir o local onde realizarão o teste. Nos cartões de prova de muitos candidatos, foram encontrados erros referentes a ruas, bairros e numeração.

A estudante cearense Camila Frota foi uma das afetadas pelas falhas. Os endereços do local de prova constados no cartão e no site do Enem não coincidiam. Somente após procurar a direção do colégio onde estuda, ela conseguiu corrigir o problema e receber um novo cartão. "Fiquei muito preocupada, entrei em desespero. Tive medo de ir para um local e a prova ser em outro", afirma a aluna.

A longa trajetória de falhas no exame é um dos principais motivos de preocupação entre os candidatos. Para a estudante Andreya Castro, 20, que, neste ano, fará a avaliação pela quinta vez, a prova está perdendo a credibilidade entre a comunidade discente por conta dos erros.

VANESSA MADEIRA
REPÓRTER

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